A comida caseira foi substituída por ração três vezes ao dia, dei a ele cuidados veterinários, uma coleira com plaquinha de identificação, vacinas e muito carinho,amor e atenção. Em pouco tempo ele conquistou todos do prédio e eu continuava a cuidar dele mesmo ele ainda morando no jardim. Até hoje, nos encontros em elevadores, poucos são os vizinhos que não perguntam por ele. Ele sempre foi um gato muito carinhoso e brincalhão e até fez amizade com o Fire, o poodle do 8º andar. Era muito engraçado vê-los brincando embolados juntos.
Pouco tempo depois de ser castrado, Arthur foi atropelado. O encontrei sem movimento entre arbustos, chorando de dor. Se não fosse a ação rápida da Dra.Alberluce ( sua veterinária até hoje), ele teria ficado paralitico nas patas traseiras. Foi um longo e doloroso mês de recuperação. Ele ficava deitado no jardim interno e só se alimentava de leite de soja e

Próximo à seu aniversário de um ano, uma pessoa começou a apedrejá-lo pela rua. Os porteiros, novamente me ajudando, me alertaram e eu avisei que iria fazer algo a respeito, que iria chamar a policia e processá-lo por maus tratos. A pessoa passou ao meu lado e ameaçou matar o Arthur. Foi uma das poucas vezes na vida que senti tanta raiva. Era inadmissível alguém querer machucar aquele pequeno ser que só nos trazia alegria. Depois de horas de gritos e ameaças trocadas com o agressor, minha mãe finalmente cedeu e permitiu que o levasse para nossa casa. Infelizmente, por causa do trauma de ser perseguido ele não mais é amigável com estranhos, mas continua maravilhoso conosco, nunca destruiu moveis, soube usar a caixinha de areia imediatamente e nunca tentou mexer em comida, coisa que assombra a todos, devido ao tempo em que viveu solto e sem regras.
Ele recepciona cada um de nós com um miado amistoso e sempre procura a nossa
Mais do que um caso de caridade, mais do que um animal de estimação, Arthur é membro importante e amado de nossa família. É um guerreiro, como diz seu nome. Nosso pequeno guerreiro de coração nobre.
2 comentários:
Otávia, sou fã do Arthur! Ele é um gatão, adoro ver o book fotografico dele... é de revista! Rsrsss...
Lendo sua historia pude entao ter a certeza de que ele nao é o que é simplesmente assim... Ele tem seu Amor incondicional!!!
Abraços.
adorei a historinha do Arthur...principalmente qdo lembra das brincadeiras com o fire,que msm depois que ganhou um lar e, demoram
se encontrar, é uma festa total...
parabéns otavia por esse cuidar e,
amar o arthur.bjus
Postar um comentário