Vou contar o que aconteceu com minha bebê, a Mel...
Mel foi adotada por nos em 2003 com menos de dois meses de vida, de lá pra cá, só nos mimos, ela era muito dócil e parecia uma criança de verdade, até mamar em nossa camisa ela mamava.
Em fevereiro 2009 notei que seu apetite havia diminuido, mas até então achei normal, em março notamos que ela estava emagrecendo e estava abatida, então levamos pro vet, ela estava desidratada, ele aplicou soro e fez exames de sangue, no dia seguinte veio a notícia bomba:
Creatinina 17,9 e uréia 490. O vet desenganou e me disse que não tinha o que ser feito que ela não sobreveria, mas eu insisti, levei pra clinica especialista em rins e lá foram feitas diálises, o quadro amenizou a creatinina estava se mantendo em 5 e a ureia em 150, mas começaram a parecer outros problemas, como anemia, no inicio o medicamento indicado fez efeito, mas depois parou de fazer efeito e tivemos que iniciar com transfusões de sangue, fizemos três transfusões e de nada adiantava, ela melhorava nos primeiros dias e ficava ruim de novo, sabiamos que estava chegando o fim da minha bebê, mas mesmo sabendo continuei com o tratamento e disse pra ela (Mel) que só iria desistir o dia que visse em seus olhinhos que ela não queria mais viver...
E foi o que aconteceu, estava levando ela diariamente na USP para soroterapia na veia para ver se baixava um pouco os níveis de ureia e a creatinina que haviam subido demais por conta de termos que baixar a quantidade de soro aplicada por causa da anemia, que quanto mais soro davamos, mais diluia o sangue dela e piorava a anemia.
No dia 12/08 foi o ultimo dia que levei ela pra USP, quando estavamos vindo embora, ela fez coco na caixinha de transporte, mas era um coco muito escuro, não era normal e começou a chorar para mim, limpei a caixinha e viemos pra casa, e no caminho (como sempre faziamos) vinhamos conversando, conversando mesmo, eu falava com ela e ela respondia, neste dia ela não respondeu, chegou em casa amoada e nem queria sair da caixinha, deste dia, então, ela já ficou muito fraquinha e quase nem andava mais, então resolvemos (eu e meu marido) não levá-la mais pra USP e continuar com o tratamento em casa, porque sabiamos que não tinha mais o que fazer.
Pessoal, vocês não imaginam a dor de ver ela daquele jeito e não poder fazer nada...na madrugada de sexta pra sabádo (14/08), não dormi olhando pra ela deitada na caixinha em cima da minha cama, deu um miadinho pra mim, isso era umas 2:00 da manhã, umas três horas ela começou a vomitar, lçevantei ela , segurei, limpei tudo, coloquei ela deitadinha de novo, daí ela começou a ter espasmos constantes a cada 30 segs. Pela manhã tinhamos que levar os outros dois bebês no vet, que também estão doentes, levamos eles e minha sobrinha ficou aqui com a minha Melzinha, preguntamos a vet sobre os espasmos se era muito sofrido e ela disse que sim, porque são involuntários e doi muito a musculatura que seria melhor a eutanásia, mas eu não aceitei...
Quando voltamos do vet com os outros dois, ela já estava inconsciente e com o corpinho todo gelado, quase morta, então, meu irmão insistiu muito pra que deixasse levá-la pro vet pra amenizar o sofrimento dela e o nosso.
Levaram, quando chegaram lá, ela teve convulsão, acredito que quando deram a anestesia nela, ela já deveria estar morta, porque ela estava muito gelada, então minha Melzinha partiu no dia 15/08/2009, sofram quase seis anos de amor que ela nos deu.
Agora ela está aqui enterrada em nosso quintal, mas é triste demais, lutamos tudo o que pudemos, tanto ela, que foi muito guerreira como nós.
Insuficiencia renal é uma doença muito cruel, nunca imaginei que seria tão sofrido como foi, mas valeu a pena todo nosso esforço, porque mesmo minha bebêzinha não estando bem, ela nunca deixou de ser carinhosa e amada, ela era nossa menininha e deixou saudades demais.
Se alguém quiser acompanhar todo o caso da Mel, na Comunidade Gatos, tem um tópico criado por mim - com o nome creatinina 17,9,m que conta tudinho desde o inicio, a cada exame, a cada consulta, postava tudo lá e qualquer dúvida que tenham a respeito podem escrever.
Melzinha...nossa menininha amada, você se foi, mas nos deu uma lição de vida e amor...te amamos eternamente.
Mel foi adotada por nos em 2003 com menos de dois meses de vida, de lá pra cá, só nos mimos, ela era muito dócil e parecia uma criança de verdade, até mamar em nossa camisa ela mamava.
Em fevereiro 2009 notei que seu apetite havia diminuido, mas até então achei normal, em março notamos que ela estava emagrecendo e estava abatida, então levamos pro vet, ela estava desidratada, ele aplicou soro e fez exames de sangue, no dia seguinte veio a notícia bomba:
Creatinina 17,9 e uréia 490. O vet desenganou e me disse que não tinha o que ser feito que ela não sobreveria, mas eu insisti, levei pra clinica especialista em rins e lá foram feitas diálises, o quadro amenizou a creatinina estava se mantendo em 5 e a ureia em 150, mas começaram a parecer outros problemas, como anemia, no inicio o medicamento indicado fez efeito, mas depois parou de fazer efeito e tivemos que iniciar com transfusões de sangue, fizemos três transfusões e de nada adiantava, ela melhorava nos primeiros dias e ficava ruim de novo, sabiamos que estava chegando o fim da minha bebê, mas mesmo sabendo continuei com o tratamento e disse pra ela (Mel) que só iria desistir o dia que visse em seus olhinhos que ela não queria mais viver...
E foi o que aconteceu, estava levando ela diariamente na USP para soroterapia na veia para ver se baixava um pouco os níveis de ureia e a creatinina que haviam subido demais por conta de termos que baixar a quantidade de soro aplicada por causa da anemia, que quanto mais soro davamos, mais diluia o sangue dela e piorava a anemia.
No dia 12/08 foi o ultimo dia que levei ela pra USP, quando estavamos vindo embora, ela fez coco na caixinha de transporte, mas era um coco muito escuro, não era normal e começou a chorar para mim, limpei a caixinha e viemos pra casa, e no caminho (como sempre faziamos) vinhamos conversando, conversando mesmo, eu falava com ela e ela respondia, neste dia ela não respondeu, chegou em casa amoada e nem queria sair da caixinha, deste dia, então, ela já ficou muito fraquinha e quase nem andava mais, então resolvemos (eu e meu marido) não levá-la mais pra USP e continuar com o tratamento em casa, porque sabiamos que não tinha mais o que fazer.
Pessoal, vocês não imaginam a dor de ver ela daquele jeito e não poder fazer nada...na madrugada de sexta pra sabádo (14/08), não dormi olhando pra ela deitada na caixinha em cima da minha cama, deu um miadinho pra mim, isso era umas 2:00 da manhã, umas três horas ela começou a vomitar, lçevantei ela , segurei, limpei tudo, coloquei ela deitadinha de novo, daí ela começou a ter espasmos constantes a cada 30 segs. Pela manhã tinhamos que levar os outros dois bebês no vet, que também estão doentes, levamos eles e minha sobrinha ficou aqui com a minha Melzinha, preguntamos a vet sobre os espasmos se era muito sofrido e ela disse que sim, porque são involuntários e doi muito a musculatura que seria melhor a eutanásia, mas eu não aceitei...
Quando voltamos do vet com os outros dois, ela já estava inconsciente e com o corpinho todo gelado, quase morta, então, meu irmão insistiu muito pra que deixasse levá-la pro vet pra amenizar o sofrimento dela e o nosso.
Levaram, quando chegaram lá, ela teve convulsão, acredito que quando deram a anestesia nela, ela já deveria estar morta, porque ela estava muito gelada, então minha Melzinha partiu no dia 15/08/2009, sofram quase seis anos de amor que ela nos deu.
Agora ela está aqui enterrada em nosso quintal, mas é triste demais, lutamos tudo o que pudemos, tanto ela, que foi muito guerreira como nós.
Insuficiencia renal é uma doença muito cruel, nunca imaginei que seria tão sofrido como foi, mas valeu a pena todo nosso esforço, porque mesmo minha bebêzinha não estando bem, ela nunca deixou de ser carinhosa e amada, ela era nossa menininha e deixou saudades demais.
Se alguém quiser acompanhar todo o caso da Mel, na Comunidade Gatos, tem um tópico criado por mim - com o nome creatinina 17,9,m que conta tudinho desde o inicio, a cada exame, a cada consulta, postava tudo lá e qualquer dúvida que tenham a respeito podem escrever.
Melzinha...nossa menininha amada, você se foi, mas nos deu uma lição de vida e amor...te amamos eternamente.
2 comentários:
eu ainda não consegui definir qual é a pior doença destes bichinhos... Eu acho que eles nunca deveriam ficar doentes. Deveriam partir sem sofrimento, já velhinhos, quando a gente estivesse junto pra fazer o último carinho...
É FIV, FELV, PIF, insuficiência renal, rinotraqueíte, maus tratos... Eles deveriam estar imunes a qualquer sofrimento, pois são os melhores companheiros que alguem pode ter!
bjim
É dani, é dificil entender mesmo.
Como vc disse eles deveriam morrer de velhice ao nosso lado e não com estas doenças cruéis que judiam demais dos bebês e das mamães e papais também, sofremos junto com eles.
Beijo
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