Michel, vulgo Mimi, era um drops de gato quando veio morar com a gente. Salvou minha vida, aliás. Mas isso é história pra outro dia.
Eu sei que um dia Mimi sumiu dentro do apê minúsculo. Cadê Mimi? Procura a casa inteira, Pêta Maria ajudando, o caos instalado, eu já choramingando, antevendo a cena: - Aimeudeusquenãoexiste, só vou achar o corpinho dele... ele vai morrer de fome... onde tá o Mimi? E nada de achar. Viramos a casa do avesso, eu já achando que a culpa era do meu (hoje em dia ex) marido, ou minha, ou do João, que devia ter sentado em cima e matado a pobre vírgula de gato.
Já tínhamos olhado as gavetas dos armários. Resolvemos ver de novo, claro. Eu achando que ele devia ter sido sufocado por alguma meia -vai que tentou comer alguma - ou atacado por alguma traça, que seria maior que ele. Enumerava mentalmente as desgraças e, óbvio, me culpava.
Já tínhamos olhado as gavetas dos armários. Resolvemos ver de novo, claro. Eu achando que ele devia ter sido sufocado por alguma meia -vai que tentou comer alguma - ou atacado por alguma traça, que seria maior que ele. Enumerava mentalmente as desgraças e, óbvio, me culpava.
Abre a primeira, nada. Segunda, nada. Terceira, nada. Na última... um rabiquito preto. Mexe nas roupas, do rabiquito preto vem a poupança preta e uma patinha e outra e outra.... e lá está Michel, olhando pra gente, dando aquele bocejo homérico: - Quê? Apaga a luz, gente louca!
Choraminguei de alívio e ouvi uns eu falei que ele não tava morto. Nem liguei. Mimicos Pilicos me olhava, já no meu colo, contentão de ter achado aquele lugar tão quentinho e maneiro, longe de todo mundo, mas não tão longe que não desse pra ouvir - e ver, que o safado tinha uma frestinha pra espiar a mamãe. Apertei de levinho o focinho pretinho. Ele agarrou com as patinhas, deu aquela mordidinha marota e acreditem..... riu!
4 comentários:
Certa vez, Malu, minha filha, ainda era bebezinha, Guto, também um cotoco, sumiu. Procuramos na casa toda. Eu desesperada, achando que ele poderia ter passado por um dos buracos da trama da tela da janela... Olhamos em todos os lugares e nada. Até que minha comadre conseguiu (sabe-se lá como!) ver um pelinho branco entre o gavetão e o estrado do berço da Maria Luiza. E lá estava o pequeno... traquilão dormindo num micro espaço onde, sem dúvida, só cabia ele... rsrs.
Certa vez, o Guto sumiu. Malu, minha filha, ainda era bebê e ele também era um cotoco, recém chegado na nossa casa. Procuramos por todos os cantos e eu, desesperada, achando que ele havia conseguido passar por um dos buracos da trama das telas das janelas... Até que minha comadre viu (sabe-se lá como!) um pelinho branco eriçado entre o gavetão e o estrado do berço da Maria Luiza. E lá estava o Guto, um grande filho da Guta, tranquilão, dormindo num lugar onde, sem dúvida, só cabia ele! rsrs.
Delicioso!
Muito bom!!!!Ontem a minha Zora resolveu dar uma sumida basica bem na hora que eu estava indo dormir, pronto perdi o sono!!!!!Comecei a procurar a gata por todos os cantos onde ela costuma se escodere nada!!!!Acordei minha filha aparavorada...Victoria acorda a Zorinha despareceu me ajuda!!!!!A pobre da criança cheia de sono não conseguia nem abrir os olhos e me disse: mamãe de novo não, vai dormir logo ela aparece.
Eu começei a entrar em panico imaginando que como eu havia tido visitas e a Zora muito da pá virada que é, deve ter saido junto quando alguem foi embora, já estava imaginado a pobrezinha da minha Zorinha bem magrinha com o pingo de pelo que tem perambulando por ai perdida na fria noite de Porto Alegre.Então resolvi fazer uma ultima tentativa antes de sair do apartamento a sua procura, peguei pocote da ração e começei a fazer barulho em 1 seg estavam todos a minha volta menos ela...que vinha tranquilamente saindo pela porta do meu quarto se espreguiçando.... onde ela estava escondida não faço a menor ideia mas, ainda descubro.
bjs
Postar um comentário