sábado, 12 de setembro de 2009

Nossos Amados na Bienal.

Hoje fomos ao primeiro sábado de Bienal do Livro aqui no Rio de Janeiro. Lógico, procurei também livros sobre felinos, desde histórias até livros médicos.

Sobre histórias, até que tem bastante coisa. Livros como ajudar no manejo, no dia a dia, também. Uns bons, outros nem tanto. Comprei um chamado Conversando com Gatos, da Cultrix, que me pareceu bom - e olhe que eu tenho uma boa biblioteca. Ganhei da Mercedes, da Casa Espanhola, o Notre Nouveau Chat, com direito à dedicatória. É infantil, mas bem bacana. Me espantou a questão de permitir ainda os passeios dos felinos... Talvez em Québec as coisas não estejam na base do veneno e porrada, como aqui.

A coisa ficou ruim quando cheguei a um estande cheio de livros veterinários. Fui olhando e a maioria, quando estava escrito pequenos animais, tinha uma parte enorme sobre cães e pouquíssimo sobre felinos. Vi um por um, de tão irritada que eu estava. Achei um sobre clínica que vou comprar no último dia, o Clínica e Terapêutica em Felinos, de E.A.Chandler, C.J. Gaskell eR.M.Gaskell. Mas foi SÓ. Pior mesmo foi ouvir um grupo de estudantes de veterinária comentando que os livros eram grossos demais e que iam ler mesmo era resumo. Caraca! Essa gente vai lidar com VIDAS, e pensam se o livro é grosso ou fino?

Achei que estava mesmo ferrada junto com as outras mães de felinos. Fui puxar assunto com uma professora de veterinária. Educada, contei a ela o que me aconteceu. Ela me disse que na UFF - que é em NITERÓI - haviam bons profissionais de felinos. Expliquei que minha filha estava com quase 15 anos e uma viagem dessas poderia até dar cabo dela, fora que haveriam muitas outras viagens. Ela arqueou a sombrancelha, como se eu tivesse que ter arriscado. Mas isso é assunto pra outro post.

Acho importante a quem puder ir na Bienal carioca pressionar as editoras para trazem títulos sobre felinos - especialmente os que esmiúçam o manejo, doenças, etc. Pra quem diz que a gente não ia entender a linguagem, ah, vamos entender sim. O que a gente não entender a gente pergunta!

Vamos aprender tudo simplesmente porque eles são nossos filhos, nossa responsabilidade. Porque conhecimento é poder e se eu tivesse tido mais acesso, minha bebê estaria comigo. Não só a minha, mas de muitas outras. Saber pode impedir sofrimento.

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