Sobre a Conversa com a Veterinária...

A vet, quando comentei do problema do trajeto de carro, fez como se eu tivesse que ter arriscado. Na hora pensei em dizer: Não, não tinha que ter arriscado. As faculdades de veterinária devem estar é lotadas de gente mercenária ou gente que estuda pouco e mal. Ou então o currículo é podre mesmo:vamos estudar só sobre cães na clínica de pequenos animais, porque aqui há mais cachorros. O Rio é uma cidade enorme, a população felina é grande e com gente que cuida mesmo deles. Como assim só ter espaço pra uma clínica?! Como assim os livros terem o triplo de páginas para cães? E como assim eu TER QUE deslocar uma gatinha doente, de mais de 13 anos, por horas num carro que ela odiava, para ser tratada decentemente porque na minha região não há informação de quem trate?

Um dos motivos desse blog é irmos sabendo se estamos realmente sós. Já descobrimos que não, não estamos. Somos muitas(os) e temos muito a dizer, a trocar idéias, a nos informarmos. Sei que o blog está devagar de acessos e essa semana recebi um email só, mas não vou desistir. Peço às outras mães que ajudem a divulgar e continuem escrevendo, para que nosso espaço não feche.

Continuando minha chateação, pra quem acha que a supremacia canina justifica relegar felinos a segundo plano, más notícias. Nos EUA e em alguns países da Europa, o número de gatos domésticos já suplanta o de cães. Existem 15 milhões de cães e 11 milhões de gatos domésticos no Brasil, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Alimentos para Animais. Isso é estimativa antiga, de quase dez anos atrás. Quem sabe como é hoje em dia? Pode ter até se equiparado!

Precisamos ter olhos e ouvidos abertos, estarmos sempre atentas. Já percebemos que são raros os vets que realmente entendem de felinos. Olho vivo e mãos à obra! Divulguemos, vamos pôr a boca no trombone!