Algumas mães já deram de cara com essa sigla. PKD (Polycistic Kidney Disease) ou DRP (Doença dos Rins Policísticos), como o nome já diz, é uma doença renal.
Ela afeta mais os Persas e outros parecidos com eles e felinos de pêlo longo em geral. É uma doença genética, não definida pelo sexo e transmitida dos pais para os filhos sem intervalos de gestações - ou seja, não "pula" geração, como se diz. Pode dar em ambos os rins ou só em um (o que não caracteriza a doença e o vet pode deixar o diagnóstico passar batido) e ela pode ser silenciosa e ser subclínica até que que seu filho esteja com mais idade.
Se seu filho foi diagnosticado com PKD, ele pode desenvolver, em qualquer idade, a insuficiência renal crônica, com os sintomas que já falamos e refalamos aqui: diminuição da quantidade de urina, perda de peso, deixar de comer e perder a vontade de viver.
A PKD é relativamente fácil de detectar em um exame. Antigamente, uma boa ultra mostraria resultados, porém microcistos poderiam não ser visualizados, oferecendo Falso Negativo: você pensando que seu bebeco está bem, quando na realidade ele é portador da doença, embora ainda não tenha manifestado os sintomas. O melhor exame hoje em dia é o Diagnóstico Molecular para PKD Felina, feito por DNA, onde através de um mapeamento, você consegue ter certeza se ele/ela é portador. Pode ser feito em bebês com 3 semanas de vida apenas e têm 100% de confiabilidade, em qualquer idade. Segundo uma mãe, o laboratório Genoa (lumelo@genoaveterinaria.com.br) parece cobrar R$80,00 pelo exame e o envio e recebimento de kits são gratuitos.
Se você pretendia que seu filhote tivesse filhotes, lembre que a taxa de transmissâo genética é alta: se um gato PKD positivo cruzar com uma fêmea PKD negativo, seus filhotes terão 50% de probabilidade de serem positivos.
Como qualquer doença genética, POR ENQUANTO a PKD não tem cura, apenas através de transplante. Porém, o seu filho(a) continuará com a genética PKD, o que pode levar ao desenvolvimento da doença novamente, através do comportamento dos genes. A diálise ajuda, mas também não é uma cura.
Tratamentos paliativos e preventivos são importantes para uma boa qualidade de vida, como por exemplo, dietas balanceadas, livre de sal, restrição na ingestão de proteínas (usar apenas proteínas de alto valor biológico) e também de fósforo (é possível usar inibidores de absorção) e tratamento da anemia quando necessário - entrar com eritropoetina no apagar das luzes é furar seu filho à toa. Claro, não podemos esquecer de fazer os bebês beberem muita água.
Nos início do ano 2000, aindam estavam em fase de pesquisa, mas vale comentar três tratamentos que mostraram resultados positivos para PKD em humanos - que poderiam ser pesquisadas em felinos, mas não há interesse de veterinários.
*dieta de proteína de soja (citada na 9th Annual Conference on PKD, nos EUA)
*tratamento com citrato de potássio (Potassium Citrate, conforme publicado na revista American Society of Nephrology (July 1, 1998)
*uso de droga terapêutica que bloqueie a atividade do receptor de crescimento(epidermal growth factor receptor, or EGFR)o que levaria a uma redução no aumento do cisto, levando a um prognóstico melhor. ( 9th Annual Conference on PKD)
*O especialista em doenças renais Jared Grantham, MD, identificou lipídios presentes em fluidos de felinos PKD positivos que estimulam a secreção de fluidos e inflamação. Se pesquisadores puderem modificar estes fluidos, isso pode oferecer uma maneira de diminuir ou eliminar os cistos, preservando a função renal nos pacientes.
Para ajudar, também pode ser feita a punção aspirativa do conteúdo dos cistos com análise bacteriológica feita posteriormente. Se houver infecção, ela deve ser tratada com antibióticos que penetrem na parede do cisto. Daí é monitorar através de pesquisa de cultura de bactérias.
Mas a pergunta persiste: qual o prognóstico? Boa pergunta. Alguns podem falecer no parto. Outros passarem a vida toda sem manifestar sintoma nenhum. Outros podem partir de doenças relacionadas, mas não da PKD em si. Outros podem ter uma manifestação suave da doença e viver até a velhice em controle.
Ela afeta mais os Persas e outros parecidos com eles e felinos de pêlo longo em geral. É uma doença genética, não definida pelo sexo e transmitida dos pais para os filhos sem intervalos de gestações - ou seja, não "pula" geração, como se diz. Pode dar em ambos os rins ou só em um (o que não caracteriza a doença e o vet pode deixar o diagnóstico passar batido) e ela pode ser silenciosa e ser subclínica até que que seu filho esteja com mais idade.
Se seu filho foi diagnosticado com PKD, ele pode desenvolver, em qualquer idade, a insuficiência renal crônica, com os sintomas que já falamos e refalamos aqui: diminuição da quantidade de urina, perda de peso, deixar de comer e perder a vontade de viver.
A PKD é relativamente fácil de detectar em um exame. Antigamente, uma boa ultra mostraria resultados, porém microcistos poderiam não ser visualizados, oferecendo Falso Negativo: você pensando que seu bebeco está bem, quando na realidade ele é portador da doença, embora ainda não tenha manifestado os sintomas. O melhor exame hoje em dia é o Diagnóstico Molecular para PKD Felina, feito por DNA, onde através de um mapeamento, você consegue ter certeza se ele/ela é portador. Pode ser feito em bebês com 3 semanas de vida apenas e têm 100% de confiabilidade, em qualquer idade. Segundo uma mãe, o laboratório Genoa (lumelo@genoaveterinaria.com.br) parece cobrar R$80,00 pelo exame e o envio e recebimento de kits são gratuitos.
Se você pretendia que seu filhote tivesse filhotes, lembre que a taxa de transmissâo genética é alta: se um gato PKD positivo cruzar com uma fêmea PKD negativo, seus filhotes terão 50% de probabilidade de serem positivos.
Como qualquer doença genética, POR ENQUANTO a PKD não tem cura, apenas através de transplante. Porém, o seu filho(a) continuará com a genética PKD, o que pode levar ao desenvolvimento da doença novamente, através do comportamento dos genes. A diálise ajuda, mas também não é uma cura.
Tratamentos paliativos e preventivos são importantes para uma boa qualidade de vida, como por exemplo, dietas balanceadas, livre de sal, restrição na ingestão de proteínas (usar apenas proteínas de alto valor biológico) e também de fósforo (é possível usar inibidores de absorção) e tratamento da anemia quando necessário - entrar com eritropoetina no apagar das luzes é furar seu filho à toa. Claro, não podemos esquecer de fazer os bebês beberem muita água.
Nos início do ano 2000, aindam estavam em fase de pesquisa, mas vale comentar três tratamentos que mostraram resultados positivos para PKD em humanos - que poderiam ser pesquisadas em felinos, mas não há interesse de veterinários.
*dieta de proteína de soja (citada na 9th Annual Conference on PKD, nos EUA)
*tratamento com citrato de potássio (Potassium Citrate, conforme publicado na revista American Society of Nephrology (July 1, 1998)
*uso de droga terapêutica que bloqueie a atividade do receptor de crescimento(epidermal growth factor receptor, or EGFR)o que levaria a uma redução no aumento do cisto, levando a um prognóstico melhor. ( 9th Annual Conference on PKD)
*O especialista em doenças renais Jared Grantham, MD, identificou lipídios presentes em fluidos de felinos PKD positivos que estimulam a secreção de fluidos e inflamação. Se pesquisadores puderem modificar estes fluidos, isso pode oferecer uma maneira de diminuir ou eliminar os cistos, preservando a função renal nos pacientes.
Para ajudar, também pode ser feita a punção aspirativa do conteúdo dos cistos com análise bacteriológica feita posteriormente. Se houver infecção, ela deve ser tratada com antibióticos que penetrem na parede do cisto. Daí é monitorar através de pesquisa de cultura de bactérias.
Mas a pergunta persiste: qual o prognóstico? Boa pergunta. Alguns podem falecer no parto. Outros passarem a vida toda sem manifestar sintoma nenhum. Outros podem partir de doenças relacionadas, mas não da PKD em si. Outros podem ter uma manifestação suave da doença e viver até a velhice em controle.
Como sempre, é o carinho da família, o apoio de profissionais competentes e à frente de tudo a ciência, que podem mudar a vida dos nossos filhos. Doar para institutos de pesquisa, ler a respeito, afastar a ignorãncia, cobrar novas alternativas, podem salvar muitas vidas. O que a gente não pode, como pais e mães, é desistir. Mesmo que pra gente não tenha dado, novelo de lã pra frente e vamos ajudar quem ficou!
6 comentários:
Oieee eu tenho uma Persa e não sabia dessa probabilidade , já perdi um filhino com problema renal vou conersar com a Vet dela
adorei o blog estou te seguindo .... bjO
Ola, Ana! Perdi o meu Fred para essa doença. Ele sempre foi magrela, faziamos exames e dava tudo bem,os vet não sabiam explicar o que acontecia, até porque ele era hiperativo, até que ela se manifestou.Não sabia que é uma doença genética, vou ficar de olho, pois ele deixou um irmão, o Elvis,até agora bem.
Bjs. Gloria
eu fiz o teste aos meus persas com um laboratório na australia, foi muito fácil, enviaram uma escovinha para pôr na boca deles, enviei junto com um formulário e um tempo depois recebi a resposta, felizmente negativa e o melhor é que foi mais barato assim do que o teste num veterinário aqui em Portugal.
Infelizmente uma das minhas gatas persas, apesar de não ter PKD, acabou por contraia insuficiência renal e morreu com 10 anos :(
parabéns pelo blog
queridas...soh descobri esse blog maravilhoso hoje! peco desculpas pela pressa, mas como toda mae apaixonada, estou aqui a mil, em pesquisas, pois minha gatinha persa tem rins policisticos (descobri ha 3 anos), e passara por um novo exame sabado proximo! Como estou morando fora do pais (Belgica) ha dois anos, estou meio insegura com tudo em relacao a isso, e pesquisando aqui encontrei informacoes que vcs postaram em outubro de 2009, sobre medicao de pressao dos felinos e drenagem renal, para um certo "esvaziamento" dos cistos...
Gostaria de saber se isso procede ateh hoje, pois na verdade, nunca tinha ouvido falar de tais procedimentos, e isso me deu uma ponta de esperanca. Minha gata esta com 5 anos e eh a coisa mais linda desse mundo. Tenho uma outra de 4 anos, que tb eh maravilhosa e super saudavel, gracas a Deus! na verdade acredito que AS DUAS SAO SUPER SAUDAVEIS!!! pensamento "pra cima" eh tudo!
aguardo a resposta de vcs, ansiosamente! e se quiserem me falar algo alem do que perguntei, serei eternamente grata! um beijao...vcs sao demais!
Su
Susa, tá valendo sim, a bola tá em jogo!!! Periga ter avançado ainda mais, estar ainda mais fácil!!
Fala com o vet!
Beijos
Olá!Tenho um gatinho PKD, persa e c 13anos...Tá magrinho e faz fluido subcutânea em casa. De vez em quando, quando não come e vomita ou bota algum sangue, a medica pede para internar..acho que ele não dura muito..meu querido Monet, minha companhia..
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