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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Preconceito?

Muita gente que vem adotar reclama comigo, dizendo que eu discrimino família com criança. E discrimino mesmo. Não no sentido de pré-conceito, mas de conceito formado há muito tempo, como dizia meu último marido.

Todas as famílias que conheço que adotaram nenês felinos e tinham nenês humanos em casa tiveram algum tipo de acidente, de um lado ou de outro. Do lado felino, muitos com mortes - desde gente que joga o filho felino pela janela porque ele se defendeu de um puxão violento no rabo ou uma tentativa de arrancar olhos vinda do irmão humano até gente que simplesmente larga o filho felino  na rua, pelo mesmo motivo...reagiu.

Adoção é pra ser uma coisa tranquila, e não fonte de problema. Se o filho felino já fazia parte da família aí é outro caso, já há o laço, ele conhece a casa, se esconde do filhote humano se sentir-se ameaçado, faz amizade se achar que deve. Um recém chegado tá lascado em todos os sentidos.

Um exemplo é esse aqui e nesse outro ainda tem adulto envolvido. A criança fica sozinha com o irmão felino e aí já viu. Tem criança que é má mesmo e tem as que são muito pequenas e as sem noção. Mas em todos os casos teremos pais que não explicarão aos filhos o que eles fizeram, que machucaram um ser vivo, que se fosse com eles iria ser horrível, ou obrigar a cuidar e ver os ferimentos e o sofrimento do amiguinho felino. A maioria dá a desculpa que traumatiza a criança. E pronto, podemos ter aí mais uma pessoa que vai maltratar animais porque não os perceberá como iguais em termos de sentir e sofrer. Não me arrisco, não arrisco o felino, porque ele não pode bater na casa do vizinho, ligar pra polícia, pedir ajuda.

Nunca doei um felino pra casa com crianças. Tenho amigas que doam só se conhecerem muito bem a família. Algumas doam só com crianças acima de 12 anos e se entrevistarem o pequeno. Eu sou mais radical, mas abri uma exceção pra uma menina de 16 anos, que já tinha outro felino e eu fui conferir. Depois do confere, acho que se ela for veterinária ou quiser abrir um hotelzinho, vou ser a primeira mãe de paciente/ mãe de cliente dela! Não me arrependo, é uma mãe maravilhosa. Mas uma exceção.

Não deixo levar mesmo, e mesmo sem criança ainda vou ver se tem tela no apê ou na casa. Já fiquei noite sem dormir por causa de adoção, nunca mais faço isso. Agora é mão firme e gataria protegida!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crianças, Alergias e seu Filho Felino!

Muitos médicos - que não entendem porcaria nenhma de zoonoses - aconselham as mães a se desfazerem dos seus gatos, como se cães também não tivessem pêlos. Afirmam ser perigoso para a gravidez, embora eu não conheça mãe alguma que coma cocô de gato. Enfim, pode ser que haja, vai saber! Pra cereja do bolo, na primeira espirrada que a criança dá, vaticinam que é alergia e que a criança tem que ficar longe do animal - do gato, não do médico.

Não tem bobagem maior. Já é consenso entre os médicos que a criança que vive numa bolha e não é exposta a nada crescerá sem anticorpos para aquilo, incluindo as alergias. Eu mesma passei por isso:aos nove anos, o médico disse que eu era alérgica aos pêlos dos meus bichos de pelúcia e mamãe os ensacava. Como assim dormir com um plástico? Um dia tirei tudo e dormi com a cara enfiada. Os primeiros dias foram horríveis, mas eu persisti. Achava o fim ter esse tipo de limitação. Resultado: a alergia desistiu de mim e eu e meus pelúcios vivemos felizes até hoje.

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